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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 25(2): 126-133, abr.-jun. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-953600

ABSTRACT

RESUMO Avaliar o músculo diafragma é importante para verificar suas possíveis alterações ou disfunções. Existem várias formas de avaliar a mobilidade diafragmática, mas poucos estudos que comparam a mobilidade do hemidiafragma direito com o esquerdo. O objetivo deste estudo é avaliar se existem diferenças entre a mobilidade diafragmática das hemicúpulas direita e esquerda em indivíduos saudáveis e em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DOCP), bem como comparar a mobilidade diafragmática entre homens e mulheres, e entre pacientes saudáveis e com DPOC. Foram avaliados 40 indivíduos saudáveis e 40 indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC. Utilizaram-se os parâmetros antropométricos, cardiopulmonares e avaliação da mobilidade diafragmática pelo método radiográfico. Os dados foram analisados estatisticamente e tratados com análise descritiva (média e desvio-padrão) e análise inferencial. Para comparar a mobilidade das hemicúpulas diafragmáticas direita e esquerda, utilizou-se o teste t pareado. O nível de significância adotado para o tratamento estatístico foi de 5% (p<0,05). Não houve diferença da mobilidade diafragmática tanto do lado direito quanto do lado esquerdo nos indivíduos saudáveis (p=0,45) e nos indivíduos com DPOC (p=0,77), assim como não houve diferenças quando os grupos foram separados por sexo. Foi encontrada uma diferença importante comparando tanto a mobilidade diafragmática do lado direito quanto do lado esquerdo entre indivíduos saudáveis e DPOC (p<0,001). Concluiu-se que a mobilidade diafragmática das hemicúpulas direita e esquerda em indivíduos saudáveis e em indivíduos com DPOC é a mesma. Não há diferença da mobilidade entre homens e mulheres. A mobilidade diafragmática é reduzida em paciente com DPOC.


RESUMEN Evaluar el músculo diafragma es importante para certificar sus posibles alteraciones o disfunciones. Hay varias maneras de evaluar la movilidad diafragmática, sin embargo, pocos estudios que comparan la movilidad del hemidiafragma derecho con el izquierdo. El objetivo de este estudio es evaluar si hay diferencias entre la movilidad diafragmática de las hemicúpulas derecha e izquierda en individuos saludables y en individuos con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC), así como comparar la movilidad diafragmática entre hombres y mujeres, y entre pacientes saludables y con EPOC. Fueron evaluados 40 individuos saludables y 40 individuos con diagnóstico clínico de EPOC. Se utilizaron los parámetros antropométricos, los cardiopulmonares y la evaluación de la movilidad diafragmática por el método radiográfico. Los datos fueron analizados estadísticamente y tratados con el análisis descriptivo (promedio y desviación estándar) y el análisis inferencial. Para comparar la movilidad de las hemicúpulas diafragmáticas derecha e izquierda, se utilizó la prueba t pareada. El nivel de significancia adoptado para el tratamiento estadístico fue del 5% (p<0,05). No hubo diferencia de la movilidad diafragmática tanto del lado derecho cuanto del lado izquierdo en los individuos saludables (p=0,45) y en los individuos con EPOC (p=0,77), así como no hubo diferencias cuando los grupos fueron separados por sexo. Fue encontrada una diferencia importante comparando tanto la movilidad diafragmática del lado derecho cuanto del lado izquierdo entre individuos saludables y EPOC (p<0,001). Se concluyó que la movilidad diafragmática de las hemicúpulas derecha e izquierda en individuos saludables y en individuos con EPOC es la misma. No hay diferencia de la movilidad entre hombres y mujeres. La movilidad diafragmática es reducida en paciente con EPOC.


ABSTRACT To evaluate the diaphragm muscle is important for verifying its possible changes or malfunctions. There are several ways to evaluate the diaphragmatic mobility, but only a few compare the mobility of the right hemidiaphragm with the left one. The aim of this study was to evaluate whether there are differences between the mobility of right and left hemidiaphragms in healthy individuals and individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), as well as to evaluate the diaphragmatic mobility between men and women, and between healthy and COPD patients. We evaluated 40 healthy individuals and 40 individuals with clinical diagnosis of COPD. Anthropometric and cardiopulmonary parameters were used. The diaphragmatic mobility was evaluated by radiography. Data were statistically analyzed and processed with descriptive analysis (mean and standard deviation) and inferential analysis. To compare the mobilities of the right and left hemidiaphragms, the paired t-test was used. The significance level adopted for statistical treatment was 5% (p<0.05). There was no difference of the diaphragmatic mobility for both left and right sides in healthy individuals (p=0.45) and individuals with COPD (p=0.77). Also, no differences were found when groups were separated according to sex. An important difference was found comparing both diaphragmatic mobilities of the right and left sides between healthy and COPD individuals (p<0.001). We concluded that mobility of left and right hemidiaphragms in healthy and COPD individuals is the same. There is no difference for mobility between men and women. Diaphragmatic mobility is reduced in COPD patients.

2.
J. bras. pneumol ; 44(3): 220-226, May-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954552

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the concurrent validity, as well as the intra- and inter-rater reliability, of assessing diaphragmatic mobility by area (DMarea) on chest X-rays of healthy adults. Methods: We evaluated anthropometric parameters, pulmonary function, and diaphragmatic mobility in 43 participants. Two observers (rater A and rater B) determined diaphragmatic mobility at two time points. We used Pearson's correlation coefficient to evaluate the correlation between DMarea and the assessment of diaphragmatic mobility by distance (DMdist). To evaluate intra- and inter-rater reliability, we used the intraclass correlation coefficient (ICC [2,1]), 95% CI, and Bland-Altman analysis. Results: A significant correlation was found between the DMarea and DMdist methods (r = 0.743; p < 0.0001). For DMarea, the intra-rater reliability was found to be quite high for the right hemidiaphragm (RHD)-ICC (2,1) = 0.92 (95% CI: 0.86-0.95) for rater A and ICC (2,1) = 0.90 (95% CI: 0.84-0.94) for rater B-and the left hemidiaphragm (LHD)-ICC (2,1) = 0.96 (95% CI: 0.93-0.97) for rater A and ICC (2,1) = 0.91 (95% CI: 0.81-0.95) for rater B-(p < 0.0001 for all). Also for DMarea, the inter-rater reliability was found to be quite high for the first and second evaluations of the RHD-ICC (2,1) = 0.99 (95% CI: 0.98-0.99) and ICC (2,1) = 0.95 (95% CI: 0.86-0.97), respectively-and the LHD-ICC (2,1) = 0.99 (95% CI: 0.98-0.99) and ICC (2,1) = 0.94 (95% CI: 0.87-0.97)-(p < 0.0001 for both). The Bland-Altman analysis showed good agreement between the mobility of the RHD and that of the LHD. Conclusions: The DMarea method proved to be a valid, reliable measure of diaphragmatic mobility.


RESUMO Objetivo: Avaliar a validade concorrente, assim como a confiabilidade intra e interobservador, da avaliação da mobilidade diafragmática pelo método da área radiográfica (MDárea) em adultos saudáveis. Métodos: Foram avaliados os parâmetros antropométricos, a função pulmonar e a mobilidade diafragmática de 43 participantes. A mobilidade diafragmática foi determinada por dois observadores (A e B) em dois momentos distintos. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para avaliar a correlação entre o método da MDárea e o método por distância (MDdist). Para avaliar a confiabilidade intra e interobservador, foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI [2,1]), IC95% e a disposição gráfica de Bland & Altman. Resultados: Houve uma correlação significativa entre MDárea e MDdist (r = 0,743; p < 0,0001). Para MDárea, a confiabilidade intraobservador foi alta para a avaliação radiográfica do hemidiafragma direito (HDD) - CCI (2,1) = 0,92 (IC95%: 0,86-0,95) para o observador A e CCI (2,1) = 0,90 (IC95%: 0,84-0,94) para o observador B - e do hemidiafragma esquerdo (HDE) - CCI (2,1) = 0,96 (IC95%: 0,93-0,97) para o observador A e CCI (2,1) = 0,91 (IC95%: 0,81-0,95 para o observador B (p < 0,0001 para todos). Também para MDárea, a confiabilidade interobservador foi alta para a primeira e segunda avaliações do HDD - CCI (2,1) = 0,99 (IC95%: 0,98-0,99) e CCI (2,1) = 0,95 (IC95%: 0,86-0,97), respectivamente - e HDE - CCI (2,1) = 0,94 (IC95%: 0,87-0,97) e CCI (2,1) = 0,94 (IC95%: 0,87-0,97), respectivamente - (p < 0,0001 para ambos). A disposição gráfica de Bland & Altman mostrou uma boa concordância entre as medidas de mobilidade de HDD e HDE. Conclusões: O método de MDárea demonstrou ser válido e reprodutível para medir a mobilidade diafragmática.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Diaphragm/physiology , Diaphragm/diagnostic imaging , Reference Values , Spirometry , Radiography , Observer Variation , Vital Capacity , Anthropometry , Forced Expiratory Volume , Reproducibility of Results
3.
J. bras. pneumol ; 44(1): 5-11, Jan.-Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-893890

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare diaphragmatic mobility, lung function, and respiratory muscle strength between COPD patients with and without thoracic hyperkyphosis; to determine the relationship of thoracic kyphosis angle with diaphragmatic mobility, lung function, and respiratory muscle strength in COPD patients; and to compare diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis between male and female patients with COPD. Methods: Participants underwent anthropometry, spirometry, thoracic kyphosis measurement, and evaluation of diaphragmatic mobility. Results: A total of 34 patients with COPD participated in the study. Diaphragmatic mobility was significantly lower in the group of COPD patients with thoracic hyperkyphosis than in that of those without it (p = 0.002). There were no statistically significant differences between the two groups of COPD patients regarding lung function or respiratory muscle strength variables. There was a significant negative correlation between thoracic kyphosis angle and diaphragmatic mobility (r = −0.47; p = 0.005). In the sample as a whole, there were statistically significant differences between males and females regarding body weight (p = 0.011), height (p < 0.001), and thoracic kyphosis angle (p = 0.036); however, there were no significant differences in diaphragmatic mobility between males and females (p = 0.210). Conclusions: Diaphragmatic mobility is lower in COPD patients with thoracic hyperkyphosis than in those without it. There is a negative correlation between thoracic kyphosis angle and diaphragmatic mobility. In comparison with male patients with COPD, female patients with COPD have a significantly increased thoracic kyphosis angle.


RESUMO Objetivo: Comparar a mobilidade diafragmática, a função pulmonar e a força muscular respiratória em pacientes que apresentam DPOC com e sem hipercifose torácica; verificar a relação do ângulo da curvatura torácica com a mobilidade diafragmática, variáveis da função pulmonar e de força muscular respiratória dos pacientes com DPOC; e comparar a mobilidade diafragmática e a cifose torácica entre os gêneros nesses pacientes. Métodos: Foram realizadas as seguintes avaliações: antropometria, espirometria, mensuração do ângulo da curvatura torácica e mobilidade diafragmática. Resultados: Participaram do estudo 34 pacientes com DPOC. No grupo de pacientes com DPOC e hipercifose torácica, a mobilidade diafragmática foi estatisticamente menor quando comparada à do grupo DPOC sem hipercifose torácica (p = 0,002). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre esses grupos em relação a variáveis de função pulmonar e de força muscular respiratória. Houve uma correlação negativa significante entre o ângulo da curvatura torácica e a mobilidade diafragmática (r = −0,47; p = 0,005). Quando comparados homens e mulheres da amostra geral, houve diferenças estatisticamente significantes em relação à massa corpórea (p = 0,011), estatura (p < 0,001) e ângulo da curvatura da cifose torácica (p = 0,036), mas não em relação à mobilidade diafragmática (p = 0,210). Conclusões: Os pacientes com DPOC e hipercifose torácica apresentaram menor mobilidade diafragmática quando comparados com os pacientes com DPOC sem hipercifose torácica. O ângulo da curvatura torácica se correlacionou negativamente com a mobilidade diafragmática. O grupo feminino apresentou um aumento significante no ângulo da curvatura torácica quando comparado ao grupo masculino.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Diaphragm/physiopathology , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/physiopathology , Organ Motion/physiology , Kyphosis/physiopathology , Spirometry , Thoracic Vertebrae/physiopathology , Respiratory Muscles/physiopathology , Diaphragm/diagnostic imaging , Radiography, Thoracic , Sex Factors , Vital Capacity/physiology , Anthropometry , Forced Expiratory Volume/physiology , Cross-Sectional Studies , Statistics, Nonparametric , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/diagnostic imaging , Muscle Strength/physiology , Kyphosis/diagnostic imaging
4.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 24(3): 245-252, jul.-set. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-892122

ABSTRACT

RESUMO Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os pacientes podem apresentar redução da mobilidade diafragmática e uma série de compensações na coluna torácica, nas cinturas escapular e pélvica. No entanto, não está clara a relação da mobilidade diafragmática com alterações posturais na coluna vertebral e na pelve desses indivíduos. Objetivou-se verificar se existe relação entre a mobilidade diafragmática com as curvaturas da coluna vertebral de pacientes com DPOC e em indivíduos aparentemente saudáveis. Foram avaliados 22 pacientes com DPOC e 22 indivíduos aparentemente saudáveis. As avaliações foram: antropometria, espirometria, mobilidade diafragmática e avaliação postural. Foram analisadas quatro alterações posturais: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, posição pélvica. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, em relação às variáveis idade, massa corporal, estatura e IMC, confirmando que os grupos foram pareados. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhuma das variáveis referentes às curvaturas da coluna vertebral e à posição da pelve entre os grupos estudados. No grupo DPOC houve correlação da mobilidade diafragmática com a cifose torácica (r=-0,543; p=0,009). Já em relação ao grupo de indivíduos aparentemente saudáveis, não houve correlação da mobilidade quanto os indivíduos aparentemente saudáveis apresentaram os mesmos ângulos de curvatura da coluna vertebral e a mesma posição da pelve. Contudo, os pacientes com DPOC apresentaram relação entre a mobilidade diafragmática e o ângulo da curvatura torácica.


RESUMEN En la enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC), los pacientes pueden presentar reducción de la movilidad diafragmática y muchas compensaciones en la columna torácica, en las cinturas escapular y pélvica. No obstante, no está clara la relación de la movilidad diafragmática con las alteraciones posturales en la columna vertebral y en la pelvis de esos individuos. Se tuvo el objetivo de ver si hay relación entre la movilidad diafragmática con las curvaturas de la columna vertebral de los pacientes con la EPOC y en los individuos aparentemente saludables. Fueron evaluados 22 pacientes con la EPOC y 22 individuos aparentemente saludables. Las evaluaciones fueron: la antropometría, la espirometría, la movilidad diafragmática y la evaluación postural. Fueron analizadas cuatro alteraciones posturales: la lordosis cervical, la cifosis torácica, la lordosis lumbar, la posición pélvica. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos, en relación a las variables edad, la masa corporal, la estatura y el IMC, confirmando que los grupos fueron pareados. No hubo diferencia estadísticamente significante en ninguna de las variables referentes a las curvaturas de la columna vertebral y a la posición de la pelvis entre los grupos estudiados. En el grupo EPOC hubo correlación de la movilidad diafragmática con la cifosis torácica (r = -0,543; p = 0,009). Ya en relación al grupo de los individuos aparentemente saludables, no hubo correlación de la movilidad cuanto a los individuos aparentemente saludables que presentaron los mismos ángulos de curvatura de la columna vertebral y la misma posición de la pelvis. No obstante, los pacientes con la EPOC presentaron relación entre la movilidad diafragmática y el ángulo de la curvatura torácica.


ABSTRACT In the chronic obstructive pulmonary disease (COPD), patients may have reduced diaphragmatic mobility and a series of compensations in the thoracic spine, the scapular and pelvic girdles. However, the relation between diaphragmatic mobility and postural changes in these individuals' vertebral column and pelvis is not clear. The aim of this study was to verify if there is a relation between diaphragmatic mobility and spinal curvatures in patients with COPD and in apparently healthy individuals. Were evaluated 22 patients with COPD and 22 apparently healthy individuals. The evaluations consisted of: anthropometry, spirometry, diaphragmatic mobility and postural evaluation. Four postural alterations were analyzed: cervical lordosis, thoracic kyphosis, lumbar lordosis, pelvic position. There was no statistically significant difference between the groups, in relation to the variables age, body mass, stature and BMI, confirming that the groups were paired. There was no statistically significant difference in any of the variables related to spinal curvatures and pelvic position between the studied groups. In the COPD group, there was a correlation between diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis (r=-0.543; p=0.009). Regarding the group of apparently healthy individuals, there was no correlation of mobility as the apparently healthy individuals presented the same angles of curvature of the vertebral column and the same position of the pelvis. However, there was a relation between diaphragmatic mobility and the angle of the thoracic curvature in patients with COPD.

5.
Fisioter. Mov. (Online) ; 30(3): 549-558, July-Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-892003

ABSTRACT

Abstract Introduction: In chronic obstructive pulmonary disease (COPD), airflow resistance impairs respiratory mechanics that may compromise postural alignment. There is a lack of studies that have investigated compromised postures and their possible associations with pulmonary function. Objectives: To compare the postural alignment of COPD patients with apparently healthy individuals; To correlate pulmonary function with postural alignment in the COPD group. Methods: 20 COPD patients and 20 apparently healthy individuals performed: anthropometry, spirometry and postural evaluation. The following postural changes were assessed: lateral head tilt (LHT), shoulder asymmetry (SA1), anterior pelvic asymmetry (APA), lateral trunk tilt (LTT), scapular asymmetry (SA2), posterior pelvic asymmetry (PPA), head protrusion (HP), shoulder protrusion (SP), anterior pelvic tilt (APT) and thoracic kyphosis (TK). Results: There was a statistically significant difference between COPD patients and apparently healthy individuals in the following variables: PPT (p= 0.021), APT (p=0.014) and TK (p=0.011). There was a correlation between pulmonary variables and postural alignment in the COPD group: Forced Volume in one second (FEV1% pred) and HP (°) (r=0.488, p=0.029), FEV1 (% pred) and APT (°) (r= -0.472, p= 0.036); Forced Vital Capacity (FVC % pred) and HP (°) (r=0.568, p=0.009); FVC (% pred) and APT (°) (r=-0.461, p=0.041). Conclusion: Postural alignment of the anterior tilt of the right and left pelvis and thoracic kyphosis is different when compared with COPD patients and healthy individuals. There is a relationship between pulmonary function and postural alignment in COPD patients.


Resumo Introdução: Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a resistência ao fluxo aéreo prejudica a mecânica respiratória que pode comprometer o alinhamento postural. Existe uma escassez de estudos que tenham investigado os comprometimentos posturais e suas possíveis relações com a função pulmonar. Objetivos: Comparar o alinhamento postural entre pacientes com DPOC e indivíduos aparentemente saudáveis; correlacionar a função pulmonar com o alinhamento postural no grupo DPOC. Métodos: 20 pacientes com DPOC e 20 indivíduos aparentemente saudáveis realizaram: antropometria, espirometria e avaliação postural. Foram analisadas as alterações posturais: inclinação lateral da cabeça (ILC), desnivelamento dos ombros (DO), desnivelamento pélvico anterior (DPA), inclinação lateral do tronco (ILT), desnivelamento das escápulas (DE), desnivelamento pélvico posterior (DPP), protrusão da cabeça (PC), protrusão de ombro (PO), báscula anterior da pelve (BAP) e cifose torácica (CT). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre os pacientes com DPOC e os indivíduos aparentemente saudáveis nas variáveis: DPP (0,021), BAP (p=0,014) e CT (p=0,011). Houve correlação entre as variáveis pulmonares e o alinhamento postural no grupo DPOC: volume forçado no primeiro segundo (VEF1 %prev) e PC (°) (r= 0,488, p=0,029), VEF1 (%prev) e BAP (°) (r= -0,472; p= 0,036); Capacidade Vital Forçada (CVF %prev) e PC (°) (r= 0,568; p= 0,009); CVF %prev) e BAP (°) (r= -0,461; p=0,041). Conclusão: O alinhamento postural da báscula anterior da pelve direita e esquerda e da cifose torácica é diferente quando comparados pacientes com DPOC e saudáveis. Existe relação entre a função pulmonar e o alinhamento postural no paciente com DPOC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive , Posture , Spirometry , Anthropometry , Kyphosis
6.
Fisioter. pesqui ; 22(3): 333-339, jul.-set. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-767871

ABSTRACT

RESUMO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo, aprisionamento de ar e pela hiperinsuflação pulmonar. Esses fatores fisiopatológicos podem comprometer a mobilidade diafragmática, causar deformidades na caixa torácica e consequentemente aumentar o ângulo da curvatura torácica. Comparamos o ângulo da curvatura torácica entre pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis pelo método flexicurva. Participaram do estudo 37 pacientes com DPOC e 37 indivíduos saudáveis. Todos os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: antropometria, espirometria e mensuração do ângulo da curvatura torácica. Os dados foram analisados e tratados com análise descritiva como média e desvio-padrão. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. O teste t de Student foi utilizado para comparar o ângulo da curvatura torácica dos pacientes portadores de DPOC com os indivíduos saudáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. A média de idade do grupo com DPOC foi de 65,70±7,91 anos, o índice de massa corporal (IMC), 26,73±5,34kg/m2, e VEF1 (% previsto), 50,65±19,08, apresentando grau de obstrução moderada. Os indivíduos saudáveis apresentaram em média 62,49±7,27 anos, IMC de 26,97±3,55kg/m² e VEF1 (% previsto) de 94,05±9,44. Não houve diferença significante entre os pacientes com DPOC e os indivíduos saudáveis no ângulo da curvatura torácica: 56,67±11,31 e 55,42±9,61 graus, respectivamente (p=0,61). O método flexicurva mostrou-se uma ferramenta útil e prática para avaliar a cifose torácica, identificando que não houve diferença entre as curvaturas torácicas dos pacientes com DPOC com obstrução moderada e dos indivíduos saudáveis.


RESUMEN La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) se caracteriza por la obstrucción del flujo de aire, aprisionamiento de aire e por la hiperinsuflación pulmonar. Estos factores fisiopatológicos pueden comprometer la movilidad diafragmática, causar deformidades en la caja torácica y consecuentemente aumentar el ángulo de la curvatura torácica. Se comparó el ángulo de la curvatura torácica entre pacientes con EPOC y de individuos sanos mediante el método flexicurva. Participaron del estudio 37 pacientes con EPOC y 37 individuos sanos. Todos los individuos realizaron las siguientes evaluaciones: antropometría, espirometría y medición del ángulo de la curvatura torácica. Los datos fueron analizados y tratados con análisis descriptivo como media y desviación estándar. Se utilizó la prueba de Shapiro-Wilk para comprobar la normalidad de los datos, y la prueba t de Student para comparar el ángulo de la curvatura torácica de los pacientes portadores de EPOC con los individuos sanos. El nivel de significancia adoptado fue del 5%. La edad promedio del grupo con EPOC fue 65,70±7,91 años, el índice de masa corporal (IMC), 26,73±5,34kg/m2, y VEF1 (% previsto), 50,65±19,08, presentando grado de obstrucción moderada. Los individuos sanos presentaron un promedio de 62,49±7,27 años, IMC de 26,97±3,55kg/m² y VEF1 (% previsto) de 94,05±9,44. No hubo diferencia significante entre los pacientes con EPOC y los pacientes sanos en el ángulo de la curvatura torácica: 56,67±11,31 y 55,42±9,61 grados, respectivamente (p=0,61). El método flexicurva ha mostrado ser una herramienta útil y práctica para evaluar la cifosis torácica, identificando que no hubo diferencia entre las curvaturas torácicas de los pacientes con EPOC con obstrucción moderada y de los individuos sanos.


ABSTRACT Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow obstruction, air entrapment and pulmonary hyperinflation. These pathophysiological factors can compromise the diaphragmatic mobility, causing deformities in the thoracic cavity and consequently increasing the angle of the thoracic curvature. We compared the angle of the thoracic curvature between COPD patients and healthy individuals by the flexicurve method. Thirty-seven patients with COPD and 37 healthy individuals participated in the study. All subjects performed the following evaluations: anthropometry, spirometry, and measurement of the thoracic curvature angle. The data were analyzed and treated with descriptive analysis such as mean and standard deviation. The Shapiro-Wilk test was used to verify the normality of the data. The Student's t-test was used to compare the thoracic curvature angle of patients with COPD with healthy individuals. The significance level adopted was 5%. The mean age of the COPD group was 65.70±7.91 years, body mass index (BMI) of 26.73±5.34kg/m2, and FEV1(expected %) of 50.65±19.08, showing moderate obstruction degree. Healthy individuals showed an average of 7.27±62.49 years, BMI of 26.97±3.55kg/m² and FEV1(expected %) of 94.05±0 9.44. We did not observe any significant difference between patients with COPD and healthy individuals in the thoracic curvature angle: 56.67±11.31 and 55.42±9.61 degrees, respectively (p=0.61). The flexicurve method proved to be a useful and practical tool for assessing the thoracic kyphosis, and it also identified no difference between the thoracic curvature of COPD patients with moderate obstruction and of healthy individuals.

7.
Fisioter. pesqui ; 20(4): 373-378, out.-dez. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699055

ABSTRACT

Com o objetivo de avaliar possíveis diferenças nos valores obtidos na realização da cirtometria tóraco-abdominal em ortostatismo comparado com os resultados aferidos em decúbito dorsal, foram avaliados 30 participantes com média de idade de 27,8±4,4 anos, por meio dos seguintes parâmetros: antropometria, prova de função pulmonar e mobilidade tóraco-abdominal pela cirtometria. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados e o teste t pareado para a comparação entre as mensurações obtidas pela cirtometria tóraco-abdominal em decúbito dorsal e em ortostatismo. Não houve diferenças significativas na mobilidade axilar e xifoidea entre as medidas em decúbito dorsal e ortostatismo. A mobilidade abdominal mensurada em ortostatismo (2,54±1,39 cm) foi significativamente menor (34,35%) em comparação à mobilidade obtida em decúbito dorsal (3,71±1,78 cm; p<0,001). A cirtometria torácica pode ser realizada em ortostatismo como uma alternativa para a avaliação de pacientes que referem ortopnéia. A cirtometria abdominal também pode ser realizada nessa postura, com a ressalva de ser esperada uma redução em torno de um terço da mobilidade abdominal obtida em decúbito dorsal...


With the objective to evaluate possible differences in the values obtained in the thoracoabdominal cirtometry in orthostatism compared with the results in supine, 30 subjects with mean age 27.8±4.4 years were evaluated according to the following parameters: anthropometry, pulmonary function test and thocacoabdominal cirtometry. Shapiro-Wilk test was used to verify data normality and the t test was performed in order to compare the thoracoabdominal cirtometry measurements in supine and in orthostatism positions. There were no significant differences in axillar and xiphoid mobility between measurements obtained in supine and orthostatism. The abdominal mobility measured in orthostatism (2.54±1.39 cm) was significantly lower (34.35%) when compared to the mobility obtained in supine (3.71±1.78 cm; p<0.001). The thoracic cirtometry can be performed in orthostatism as an alternative for the evaluation of patients with orthopnea. The abdominal cirtometry can also be performed in this posture, with the expected one-third reduction in the abdominal mobility obtained in supine...


Con el objetivo de evaluar posibles diferencias en los valores obtenidos en la realización de la cirtometría tóraco-abdominal en ortostatismo comparados con los resultados medidos en decúbito dorsal, fueron evaluados 30 participantes con media de edad de 27,8±4,4 años, por medio de los siguientes parámetros: antropometría, prueba de función pulmonar y movilidad tóraco-abdominal por la cirtometría. El test de Shapiro-Wilk fue utilizado para verificar la normalidad de los datos y el test t pareado para la comparación entre las mediciones obtenidas por la cirtometría tóraco-abdominal en decúbito dorsal y en ortostatismo. No hubo diferencias significativas en la movilidad axilar y xifoidea entre las medidas en decúbito dorsal y ortostatismo. La movilidad abdominal medida en ortostatismo (2,54±1,39 cm) fue significativamente menor (34,35%) en comparación a la movilidad obtenida en decúbito dorsal (3,71±1,78 cm; p<0,001). La cirtometría torácica puede ser realizada en ortostatismo como una alternativa para la evaluación de pacientes que refieren ortopnea. La cirtometría abdominal también puede ser realizada en esa postura, con la salvedad de ser esperada una reducción en torno de un tercio de la movilidad abdominal obtenida en decúbito dorsal...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Patient Positioning , Posture/physiology , Supine Position , Thorax , Abdominal Circumference , Cross-Sectional Studies , Weights and Measures , Plethysmography , Sagittal Abdominal Diameter
8.
Braz. j. infect. dis ; 14(6): 601-605, Nov.-Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-578436

ABSTRACT

Infectious and parasitic diseases affecting women during their reproductive age may result in vertical transmission. The aim of this study was to determine the seroprevalence for TORSCH among pregnant women receiving care at a university hospital. Records of 574 pregnant women who received medical attention from January 2006 to December 2007 were assessed. The mean age was 27.2 ± 6.5 years ranging from 13 to 44. The results of the immunodiagnostic tests were: 62.0 percent (345/556) for IgG and 3.4 percent (19/556) for IgM anti-T. gondii; 93.1 percent (433/465) for IgG and 0.6 percent (3/465) for IgM anti-rubella; 0.9 percent (5/561) for VDRL; 1.8 percent (10/554) for HBsAg; 0.7 percent (4/545) for anti-HCV and 2.1 percent (11/531) for HIV. In conclusion, the results of immunodiagnostic tests for the TORSCH panel among pregnant women attending a perinatal service of a university hospital are in agreement with those reported by previous studies and by governmental sources.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Syphilis/epidemiology , Toxoplasmosis/epidemiology , Virus Diseases/epidemiology , Antibodies, Bacterial/blood , Antibodies, Protozoan/blood , Brazil/epidemiology , Cytomegalovirus Infections/diagnosis , Cytomegalovirus Infections/epidemiology , HIV Infections/diagnosis , HIV Infections/epidemiology , Hepatitis, Viral, Human/diagnosis , Hepatitis, Viral, Human/epidemiology , Immunologic Tests , Immunoglobulin G/blood , Immunoglobulin M/blood , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Rubella/diagnosis , Rubella/epidemiology , Seroepidemiologic Studies , Syphilis/diagnosis , Toxoplasmosis/diagnosis , Virus Diseases/diagnosis
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